quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Em Sofala: governo promete atingir meta de 145 salas previstas para 2007


Isto apesar de o director provincial de Educação e Cultura em Sofala, Alves Cangana em entrevista ao Diário de Moçambique (05/09/2007) afirmar: “não posso estimar o número, mas ainda temos, de facto, crianças que estudam em condições precárias, mas felizmente a situação reduziu bastante porque, por um lado, temos a construção acelerada de salas de aulas que iniciou em 2005, e por outro, o engajamento das próprias comunidades que, na medida do possível, nos têm ajudado na construção de infra-estruturas escolares através de material local.”


Contraditório. Como o governo sabe qual o número exacto de salas de aulas se nem sabe qual o número de estudantes que necessitam delas?
São os dirigentes que temos.
Deixo os comentários à vosso critério.

Estou de olho...

3 comentários:

Júlio Mutisse disse...

Um dos blogs que mais visito é o do Professor Elísio Macamo. Aliás foi a partir dele que cheguei a este. Gosto de ler os seus escritos mesmo quando, em algum momento, não concordo com o seu ponto de vista.

Para este caso meu caro vou aplicar, como minhas, as palavras do Professor Macamo no seu blog quando diz:

"Se queremos avaliar o desempenho de alguém (refiro-me, obviamente, a pessoas em posições de chefia) poderíamos ter em conta algo como o que estou a propôr aqui: Como é que a pessoa em questão definiu o espaço de intervenção? Fazia sentido? Como formulou o problema? Era uma formulação adequada e sensível ao nosso contexto político? Que estrutura de intervenção concebeu ele? Era exequível? Que níveis de intervenção identificou? Eram realísticos? É óbvio que há muitas outras perguntas que podemos colocar, perguntas essas que nos vão permitir discutir substância."

Elton B disse...

As contribuições não são válidas apenas se forem concordando connosco. Em espaços como estes não devemos esperar apenas isso. Os que fazem parte da comunidade onde pretende-se partilhar, trocar, discutir ideias, e não estão preparados para opiniões contrárias estão no lugar errado, provavelmente deveriam estar numa igreja, onde o padre fala e todos dizem amén.
As perguntas que faz são fundamentais. Quem dera que muitos jornalistas que andam na praça fizessem metade delas.

Anónimo disse...

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